kool thing

        # MOON CHÆWON:        i // am statuesque. no colour & grotesque. i am art, i tell myself. i am worthy to be looked at, especially this way.

            moon chæwon

8/08/1997.27 YEARS OLD.HE/HIM.NOBODY’S SON.

        P.S. :        Chaewon não é garoto de programa, mas, sim, acompanhante de luxo. Não adianta insistir, ele conhece seus limites e não vai ultrapassá-los. É verdade que ele prefere que ninguém saiba e por isso seus clientes, homens ou mulheres, são mais velhos. O preço é negociável pela quantidade de horas e pelo evento.

            farm boy :

        E, talvez, fosse melhor daquela forma,         pois assistir sua mãe ir embora foi menos doloroso quando, de dentro do quarto, ele ainda era protegido pela enchente de pensamentos que acreditaram em promessas vazias de dias melhores. O sol se despediu com um último toque, na ponta dos dedos, ao que perdia a coragem de acenar um último adeus. Ela sempre ia embora e voltava, mas, desta vez, soube que era definitivo. Mais simples até. Seu pai nunca soube entender o espírito livre da mulher que jurou amar e Chaewon muito menos, porque acreditou, por anos, que famílias eram eternas, mas, talvez, fosse só a promessa de um dia primaveril quando, reunidos, ele acreditou que viveriam daquela forma, repleto de esmero, até que o mundo se cansasse de sua órbita e desse fim ao tudo que antes era o nada. E ela estava linda, em seu vestido branco como o algodão, florido em detalhes tão verdinhos que pareciam o gramado, e os fios, de cabelo, tão longos em ondas que o mar invejaria. Ela sorriu, pela última vez, naquela manhã de domingo, com a promessa de que voltaria, deixando as portelinhas da fazenda, com a bagagem em mãos. Sua mãe não voltou, não escreveu mais. E tudo bem, talvez o amor fosse daquela forma mesmo.Seu pai adoeceu com o tempo, mas não foi uma doença severa, foi o coração partido de um homem que amou a mesma mulher por quase vinte anos – resmungava pelos cantos, chorava pela madrugada e perdeu o interesse pelos vagalumes, pelos cavalos e por todo o quintal tão verde que, em algum momento, já foi florido. A fazenda, aos poucos, foi se transformando em uma história que os vizinhos contavam com tanta nostalgia. Seu pai já foi o mais simpático nas feiras, dos fazendeiros, aos sábados pela manhã. Carregava um sorriso no rosto que Seosan inteira sorria em resposta; as lembranças mais doces nunca foram o suficiente e ele assistiu seu pai se despedaçar aos pouquinhos, como uma planta que se recolhe no Outono, pronto para nunca mais sair de casa. A fazenda foi ficando para depois, quando Chaewon não podia dar conta. Ele tentou, de tantas outras formas, dar continuidade ao que sua mãe fazia. Aquela mulher, com as mãos tão mais delicadas que o peso de uma pluma, uma grande apicultura e que do mel ganhava dinheiro, era o que tanto entendia dos doces diversos. Era a alegria da casa e, por infeliz destino, ele assistiu as abelhas, também, desistirem. Por tempos e tempos, ele assistiu o verde se tornar marrom, e custou muito para que fosse o responsável por algo que, até então, parecia ser apenas mais uma fase da sua vida.Só que Chaewon cresceu e amadureceu, depois que as contas começaram a chegar, depois que o leite, fresco, da vaca, parou de dar dinheiro. Porque ele nunca soube fazer o que seu pai fazia e ele precisou administrar os custos para chegar em algum lugar. Ele aprendeu, com o tempo, a cuidar do seu pai, a fazer pela fazenda o que ela, em algum momento, dos seus seis anos, fez. No primeiro raio de sol e ele já estava em pé, aprendeu sobre as abelhas, sobre como lucrar com o mel e em como melhorar as estufas que antes eram uma mera lembrança de sua mãe, só que nem tudo parou por aí.A primeira vez que aceitou aquela ideia, foi a primeira vez que precisou sorrir com a mais pura, e teatral, simpatia. O dinheiro encheu seu bolso, em uma noite de sexta-feira, quando tudo o que precisou fazer foi acompanhar uma bela senhora, de cinquenta e sete anos, em um evento beneficente com pessoas que não tinham noção alguma de quem ele era ou o que fazia. Foi quando provou do seu primeiro espumante, quando vestiu o seu terno mais caro (o qual ganhou) e ganhou um relógio que jamais imaginou que um dia teria. Só que ele entendeu toda aquela equação quando pagou a conta de água e de luz, e ainda sobrou dinheiro para comprar novas sementes de verduras para a fazenda. Aprendeu a cultivar, com os dedos sujos de terra, enquanto, à noite, aprendeu que seu sorriso valia mais que os doces que, também, aprendeu a fazer.Não o entenda errado, Chaewon não vende o corpo por capricho ou porque precisa, mas pagam pela sua companhia. E, aos 27 anos, ele ainda sustenta seu pai que tem o coração dolorido. De sua mãe nunca mais soube, mas o dinheirinho está lá, na conta, bancando a fazenda onde não mora mais, cuidando dos remédios de seu pai, mas, sabe, ele ainda aprendeu a fazer um pão de mel que é receita da sua mãe. É o mais próximo que vai chegar, do sorriso dela, pela última vez.

carrd by zero!

            DISCLAIMER.

  •     AVISO AVISO AVISO :     ela/dela; +25; Sem tw; Não jogo com menores de idade e se eu demorar para responder é porque a vida adulta me engoliu. Coloco meu personagem a disposição pra qualquer jogo.

  • Chaewon possui endgame.

            DOSSIER.

  • Chaewon ajuda na fazenda que seu pai tem, na Coreia do Sul, com o dinheiro que consegue sendo acompanhante de luxo, mesmo que ninguém saiba o que ele faz; o que, consequentemente, também o torna um grande mentiroso.

  • Mora em Nebula há exatos dois anos. E prefere que ninguém o visite ou saiba o bairro em que reside.

  • Chaewon sabe inglês, coreano e aprendeu francês por conta de seus clientes. Ele não transa com nenhum deles, nem pelo preço mais alto. Chaewon prefere afastar sua vida pessoal da sua vida profissional.

  • Não tem orgulho do que faz, mas aprendeu com a vida que é o que se tem. Infelizmente, ele é uma pessoa consideravelmente triste, nostálgica e tem a cabeça no lugar. É muito seguro da sua própria autoestima. Não é arrogante, mas sabe que é bom.

  • Ele é, incrivelmente, fácil de conversar sobre qualquer assunto e ainda de convencer a pessoa de que ele está certo, mesmo quando está errado.

  • Ele é bissexual, sem preferências. E ele tem alguém, com o tempo a pessoa vai saber.

  • E, no fundo, Chaewon ainda é o menininho que cresceu em uma fazenda e vivendo a vida, regada de luxos, que acredita merecer.